Segundo a Euromonitor, entre as dez principais tendências de consumo global, está o número de residências com um único morador, que deve crescer a uma taxa média anual de 1.9%. Esses dados revelam o potencial de um novo mercado voltado para o consumidor single. No mesmo estudo é apontado que, até 2030, estima-se um aumento de 120 milhões de residências com uma única pessoa. Segundo o IBGE, no Brasil, a tendência é confirmada e a estimativa é de que, em dez anos, o aumento de pessoas que vivem sozinhas passe de 10,4% para 14,6%, motivadas pelo sentimento de liberdade, privacidade e independência.
Assim, além da tradicional família com muitos integrantes, em que as compras estão focadas em produtos grandes e de melhor rendimento e custo-benefício, o mercado abre portas também para esse novo consumidor single, que procura por itens individualizados, com informações claras sobre saúde, que evitem desperdício e que simplifiquem suas vidas.
A mensagem dos consumidores para a indústria, para o atacado e para o varejo é apostar na diversidade de produtos, tanto os que atendem a demandas coletivas, como individuais. Outra lição é estudar o perfil dos consumidores, ansiosos por experimentar novos produtos, por marcas que gerem confiança e segurança e pela experiência em comprar em locais que tenham selo de fidelidade. Uma vez que, quem não se adaptar ficará de fora desse novo target promissor.
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